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20 de dez. de 2012

Como é obtida a energia que faz nosso corpo funcionar?



A energia é obtida dos nutrientes dos alimentos, como a glicose, as proteínas e os carboidratos. Para começo de conversa, energia não é nenhuma molécula: é a capacidade que nosso corpo tem de realizar trabalho, ou seja, fazer força ou provocar deslocamentos. Mas, para que um pedacinho do pão nosso de cada dia vire energia, não basta que seja engolido, mastigado e digerido. Ele tem que ser quebrado em moléculas pequenas, que possam ser absorvidas pelas células.

A glicose é a principal dessas moléculas. Os seres humanos, durante o processo evolutivo, conseguiram usar melhor a glicose que vem dos alimentos, retirando dela o máximo de energia. As bactérias, por exemplo, obtêm só 4% do seu potencial, enquanto o corpo humano transforma em trabalho 30% da energia que consome, o mesmo que um automóvel.

O restante da glicose vai para a manutenção das atividades vitais do organismo, como batimentos cardíacos e sinapses cerebrais. Por isso, temos que abastecer nossa "máquina" várias vezes ao dia. Só não vale sair por aí assaltando a geladeira. Para funcionar bem, uma pessoa deve consumir, em média, 30 calorias por quilo de seu peso. Uma pessoa com 64 quilos, por exemplo, deve fazer uma dieta diária de cerca de 2 mil calorias.

GLICOSE NA VEIA

Molécula funciona como combustível e é quebrada até virar energia para o corpo

1- Como um pedaço de pão é milhões de vez maior que uma célula, o primeiro passo é quebrá-lo em porções cada vez menores, os carboidratos, através da mastigação e da digestão. Isso acontece até que o carboidrato seja reduzido à sua menor unidade: a glicose. No intestino delgado, ela é absorvida pelo sistema venoso, segue para o fígado, tecidos periféricos e finalmente à célula.

2- A glicose entra no citoplasma, a porção aquosa da célula, e sofre sua primeira divisão. Uma molécula de glicose dá origem a duas de ácido pirúvico. Em bactérias, a respiração termina aqui - por isso o aproveitamento energético delas é bem menor.

3- Os ácidos pirúvicos seguem para a mitocôndria, organela responsável pela respiração celular. Para obter mais energia, começa o ciclo de Krebs, uma seqüência de reações. Nessa fase, o ácido perde hidrogênios, que vão para outras moléculas, e carbonos. Estes se ligam ao oxigênio disponível na célula, gerando CO2,que sai na respiração. No fim do ciclo, todos os carbonos da glicose viram CO2.

4- Os hidrogênios que saíram da 5 molécula de ácido pirúvico tendem a se ligar ao oxigênio da respiração. Ao se unirem na crista da mitocôndria, hidrogênio e oxigênio formam a famosa molécula de H2O. Parte dessa água é eliminada, e outra parte fica dentro da célula atuando nas reações químicas e ajudando a formar o citoplasma.

5- Mas sobram alguns íons H+, que são atraídos para o lado interno da membrana, que está carregado de íons negativos. Para isso, eles passam por um caminho específico, uma espécie de "turbina" em forma de guarda-chuva, a ATP-sintase, que gira e liga um fosfato, que já está na célula, a um ADP, que também está por ali, formando o ATP, que fica livre para participar de outras reações nas nossas células.

6- Uma das reações que usa energia é a contração muscular. Duas das proteínas do músculo fazem as contrações: a actina e a miosina. A miosina liga-se ao ATP vindo da mitocôndria, e curva-se sobre a actina. O ATP então se quebra, liberando um fosfato e um ADP, que ficam livres para ser recarregados novamente. Assim, a actina e a miosina deslizam uma sobre a outra, realizando o movimento. Para que as duas se soltem e o músculo relaxe, é preciso que outro ATP se ligue à miosina, desligando as duas proteínas.

CONTA ENERGÉTICA

Para onde vai a energia que o corpo produz*

CÉREBR0 - 19%

As sinapses (comunicação entre os neurônios) consomem a maior parte da energia. Como tem pouco glicogênio de reserva, o cérebro pode sofrer danos graves quando falta glicose, mesmo que por um breve intervalo de tempo.

MÚSCULOS ESQUELÉTICOS - 18%

As contrações musculares demandam muita energia. Em atividades físicas intensas, os músculos utilizam o glicogênio, que armazenam em grande quantidade.

CORAÇÃO - 7%

O coração depende muito da energia imediata da glicose. Por isso, as mitocôndrias são mais abundantes no músculo cardíaco do que no esquelético.

BAÇO E FÍGADO - 27%

É principalmente no fígado que nosso estoque energético - o glicogênio - está armazenado. É dele que retiramos a energia enquanto dormimos, por exemplo.

RINS - 10%

A maior parte dessa energia é usada para a produção de urina. O restante é utilizado para fabricar hormônios ou eliminar toxinas.

RESTO DO CORPO - 19%

BATERIA CARREGADA

O ATP, ou adenosina trifosfato, é como uma bateria: carrega e descarrega a cada vez que os H+ movem a "turbina". Mas o que o ATP tem a ver com o pãozinho? Cada vez que 1g de glicose é queimado, 4 calorias são liberadas, recarregando milhares de ATPs. Para assistir uma hora de aula, por exemplo, seu corpo consome cerca de 126 calorias, ou seja, pelo menos 30g de carboidratos são necessários, o que corresponde a um pão.

26 de nov. de 2012

É possível surfar num tsunami?



Até daria para encarar essa loucura, mas é melhor não tentar. O principal problema nem é o tamanho da onda: nos picos de Mavericks e Jaws, na Califórnia e no Havaí, as ondas quebram com até 21 metros, o dobro do tamanho do tsunami que varreu o Sudeste Asiático no fim de 2004. O perigo é a força da onda mortal. Sua velocidade chega a 800 km/h e o volume de água que ela carrega é gigantesco. Além disso, o tsunami não tem aquela estrutura curvada e nem quebra como uma onda comum. Isso dificulta as manobras dos surfistas. "Tecnicamente, dropar um tsunami seria parecido com surfar uma pororoca, a onda oceânica que invade os rios amazônicos na época das grandes marés. Mas o risco de um acidente é bem maior", diz o geógrafo Willem de Lange, da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia. Para começar, a pororoca tem hora exata para ocorrer - o tsunami, não. Além disso, a onda mortal é 20 vezes mais rápida e arrasta muito mais detritos. Mesmo assim, tem quem toparia cair na água no meio de um maremoto. "Basta estar na hora exata, no lugar exato, e contar com equipamentos adequados, como apoio de jet ski e helicópteros. Mas qualquer erro pode ser fatal", afirma o jornalista e surfista Sérgio Laus, que surfou sete vezes a pororoca.

Tirando onda
Desafio perigoso exigiria prancha especial e sorte para evitar um megacaldo
ONDA COMUM

FORMA - Quando quebra na praia, a onda comum é mais curvada, favorecendo as manobras radicais dos surfistas

VELOCIDADE - Qualquer onda viaja mais rápido em regiões profundas e perde velocidade em áreas rasas. Junto da praia, uma onda comum chega a 60 km/h

COMPRIMENTO - Uma onda comum mede até 150 metros. Em conseqüência, o volume de água que ela carrega é bem menor que o do tsunami

INTERVALO - Na praia, uma onda comum costuma aparecer depois da outra em questão de segundos. O surfista consegue se preparar e escolher a melhor para dropar

JEITO DE SURFAR - O surfista rema com os braços até entrar na onda. Depois, ele se desloca da crista à base pela "parede" da onda, fazendo todo tipo de manobra

CUIDADOS - Saber nadar, procurar conhecer o mar onde você vai surfar e se proteger contra eventuais caldos, usando capacete em praias com fundo rochoso ou de coral

PRANCHA - As mais comuns medem de 2 a 3 metros e são bem leves (pesam 1,5 quilo), porque é preciso remar rápido para alcançar a onda

TSUNAMI

FORMA - Um tsunami tem forma mais "quadrada". Sua frente parece uma avalanche em que a água na parte de cima já arrebentou. Fica bem mais difícil manobrar

VELOCIDADE - Em alto mar, um tsunami chega a viajar a 800 km/h. Perto da costa, ele atinge 80 km/h. Com essa velocidade, o surfista mal tem tempo de posicionar a prancha

COMPRIMENTO - Um tsunami chega a ter 500 quilômetros de extensão! Dá para imaginar que o volume de água é pelo menos 5 mil vezes maior que de uma onda comum

INTERVALO - Entre um tsunami e outro pode haver um intervalo de 10 minutos a 2 horas. Essa demora torna difícil prever o momento de pegar a onda — ainda mais porque ela vem muito rápido

JEITO DE SURFAR - Por causa da velocidade do tsunami, o surfista precisaria ser puxado por um jet ski até a onda. Depois, teria de permanecer junto à base, pois a parte de cima tem espuma e detritos

CUIDADOS - Além dos anteriores, contar com uma equipe de apoio e resgate, com barcos, jet ski e helicóptero. E ter sorte para livrar-se dos obstáculos, pois o tsunami invade o continente

PRANCHA - Em ondas como o tsunami, a prancha precisaria de resistência. Por isso, ela teria de ser pesada e compacta, com cerca de 1,5 metro e pesando entre 7 e 8 quilos

PRANCHA NORMAL

TAMANHO - 2 a 3 metros

PESO - 1,5 quilo

PRANCHA DO TSUNAMI

TAMANHO - 1,5 metro

PESO - 7 a 8 quilos

Como se forma o arco-íris?


A mitologia grega diria que ele aparece sempre que a deusa Íris deixa um rastro colorido no céu, para transmitir aos homens as mensagens de Zeus, o todo-poderoso do Olimpo. A explicação científica é bem menos romântica. O arco-íris surge quando o Sol ilumina a umidade suspensa no ar, após uma chuvarada, por exemplo. Quando um raio bate na borda de uma gotinha de água ou de vapor, a luz branca do Sol é desviada e se decompõe nas sete cores que compõem seu espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. É o mesmo efeito do prisma, que aprendemos na escola: cada cor é refletida em um ângulo diferente e muda de direção ao retornar para a atmosfera. A cor vermelha é a que se propaga mais rápido, formando a faixa superior do arco-íris. A violeta, a mais lenta, aparece na parte inferior.

O fenômeno é tão comum que os cientistas acumulam alguns recordes coloridos. "Em laboratório, foram observados mais de 12 arco-íris a partir de uma única gota d’água", afirma o físico José Pedro Rino, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).

Prisma natural
Chuva ou umidade do ar favorece o belo fenômeno
1. Dentro da gota d’água ou de vapor, o raio solar passa por uma refração - ou seja, se divide nas sete cores que compõem a luz branca

2. Cada onda colorida é desviada em um ângulo diferente, de acordo com suavelocidade de propagação

3. Os raios coloridos são refletidos na borda do fundo da gota

4. Ao saírem da gota, os raios são desviados mais uma vez. O efeito é igual aode uma lente de aumento

5. O espetáculo acaba quando o Sol muda de posição ou quando um vento forte dissipa a umidade do ar.

É verdade que o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem?


Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? "O que torna o açaí consumido nas lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná", explica o químico Hervé Rogez, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí. O famoso açaí "na tigela", popular na Região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias (dê uma conferida na tabela abaixo). Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. "Primeiro, o açaí tem ação antioxidante - ele é tão bom quanto o vinho par retardar o envelhecimento. Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular", afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição, de São Paulo. Sem contar que a fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio. Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.

Tigela turbinada
Acompanhamentos do açaí engordam a sobremesa preferida da geração saúde
Porção de 200 gramas (tigela pequena) - Açaí sem açúcar ou xarope

Calorias - 130

Como queimá-las* - Andar 20 minutos de bicicleta

Porção de 200 gramas (tigela pequena) - Açaí batido com xarope de guaraná

Calorias - 320

Como queimá-las* - Andar 45 minutos de bicicleta ou jogar pingue-pongue por uma hora

Porção de 200 gramas (tigela pequena) - Açaí batido com xarope e banana

Calorias - 420

Como queimá-las* - Andar 1 hora de bicicleta ou subir uma escada correndo por 25 minutos

Porção de 200 gramas (tigela pequena) - Açaí batido com xarope, banana e granola

Calorias - 570

Como queimá-las* - Andar de bicicleta por 1h20 ou jogar futebol por 1h10

*Atividade calculada para uma pessoa com 70 kg.

Existe uma quarta dimensão?


Existe, é o tempo! No mundo em que vivemos, a posição de qualquer ponto do espaço fica bem definida com três dimensões: largura, profundidade e altura. Galileu e Newton criaram a mecânica a partir dessa visão tridimensional do espaço. Para eles, a mudança na posição de um corpo no espaço em relação ao tempo era traduzida pelo conceito de velocidade. Entretanto, no final do século XIX, os físicos notaram inconsistências entre a mecânica e a teoria do eletromagnetismo que só foram resolvidas pela teoria da relatividade espacial de Einstein, em 1905. Nessa teoria, o tempo torna-se uma dimensão equivalente às coordenadas espaciais. O resultado é chamado de continuidade espaço-tempo. A relatividade tornou-se imprescindível na descrição de corpos que se deslocam a velocidades altíssimas, próximas à da luz (300 000 km/s).

"Mas, no nosso dia-a-dia, as velocidades são muito menores que a da luz e a mecânica de Galileu e Newton, bem como a noção de espaço tridimensional, são aproximações que ainda funcionam", diz Alex Antonelli, do Instituto de Física da Unicamp.

23 de nov. de 2012

Latino tem conta do YouTube cancelada por “violação de direitos autorais”


Latino, teve sua conta no site Youtube cancelada. Agora, no endereço da página do cantor, aparece a seguinte mensagem: "CantorLatinoOficial teve a conta encerrada porque recebemos diversas reivindicações de terceiros de violação de direitos autorais relacionadas ao material postado pelo usuário".

Para quem não se lembra, Latino criou suas versões de músicas estrangeiras, como "Kuduro", de Lucenzo . Assim que lançada, surgiram boatos de que o cantor internacional estaria processando o brasileiro.
Na época, porém, sua assessoria negou: "Não há qualquer irregularidade na execução desta versão da Danza Kuduro feita pelo artista Daddy Kall e interpretada em parceria com o cantor Latino, uma vez que a mesma foi devidamente formalizada e tornada lícita oficialmente pelo departamento jurídico da EMI Music Publishing, editora musical que representa os direitos autorais da obra original aqui no Brasil".
Recentemente, o cantor também fez uma versão nacional para o hit "Gangnam Style", do coreano Psy, chamada "Despedida de Solteiro". Apesar de ele afirmar que a gravadora estava por trás e havia autorizado o cover, os fãs afirmaram nas redes sociais que Latino não fazia músicas próprias e vivia copiando as canções estrangeiras.

A nova música do Latino pode ter gerado muito burburinho na internet, mas as emissoras de TV do País não estão dispostas a tocar a canção em seus programas, novelas ou intervalos comerciais.

Tudo porque "Despedida de Solteiro" sofre com a acusação de possível plágio do hit sul-coreano "Gangnam Style", interpretado pelo cantor Psy.
A música, que critica ao fazer piada dos novos ricos da Coreia do Sul, virou uma sensação em todo o planeta nas últimas semanas por causa do videoclipe maluco e pelos passos de dança. Atualmente, o clipe no YouTube tem mais de 400 milhões de visualizações.
Já a música de Latino, que é feita em cima da mesma base e mantém o mesmo ritmo da canção original, fala sobre sexo e sobre tudo o que um solteiro precisa fazer quando está prestes a se casar. O vídeo da música tem pouco mais de 2 milhões de visualizações.


CUIDADO /// NOVO GOLPE


Repassem! NOVO GOLPE!


Muito cuidado ao parar nos semáforos que têm aqueles malabaristas com fogo!

Enquanto o motorista está assistindo ao show, um outro malabarista vem por trás do carro e arremessa um coquetel molotov no capô. Com o carro em chamas, o motorista sai correndo desesperado, e nesse momento vem um terceiro malabarista joga um chimpanzé adestrado dentro do seu carro, vestido com uma roupa anti-chamas.

Esse macaquinho rouba o som e o que mais tiver dentro do automóvel. Depois disso, dois falcões peruanos de caça ficam dando rasante sobre a cabeça do motorista, distraindo sua atenção. 

Nisso, aparecem ursos panda num patinete motorizado verde musgo, da marca Yamaha e todos fogem cantando "Poeira" da Ivete Sangalo rumo a outro Semáforo.

Aconteceu com o primo do cunhado da irmã da tia de um cara que a namorada do primo de um amigo meu conheceu um dia na fila do cachorro-quente!


# Não acredite em tudo que você lê #

21 de nov. de 2012

Se tanto o Pateta quanto o Pluto são cachorros, por que só o Pateta fala?



Porque no mundo de fantasia criado por Walt Disney os personagens principais - como Mickey, Donald e Pateta - são animais que se comportam como seres humanos. Por isso, esses protagonistas podem falar, usar roupas, dirigir carros e até ter animais de estimação (é só lembrar que o Pluto é o cachorro do Mickey, um rato). Nas histórias em quadrinhos, essa semelhança entre homens e animais gerou algumas situações inusitadas. "O Mickey, por exemplo, já apareceu caçando patos mesmo sendo amigo do Donald. E o Horácio, que é um cavalo com hábitos humanos, participou de uma trama montando a cavalo. Nos desenhos animados, esse tipo de personagem representa uma caricatura do ser humano, um meio-termo entre o homem e o animal", afirma o jornalista Roberto Elísio dos Santos, professor do Centro Universitário Municipal de São Caetano do Sul (SP). Mas os astros da Disney não abriram a galeria de animais falantes.
Os primeiros tagarelas do mundo animal apareceram em várias fábulas do século 6 a.C. Em forma de quadrinhos, eles surgiram em 1895, com as histórias do Pequeno Urso, personagem criado pelo americano James Swinnerton. O desajeitado Pateta estreou em um desenho animado de 1932, Mickey’s Revue, fazendo companhia a Mickey e Donald. Nessa época, ele ainda se chamava Dippy Dawg. O batismo atual só aconteceu em 1934, quando ele passou a atender pelo nome de Goofy, em inglês. Mesmo contando com a aprovação imediata do público, o divertido personagem só chegou ao estrelato com seu primeiro longa-metragem nos cinemas, Goofy and Wilbur, de 1939. Já Pluto era apenas um cachorro sem nome em The Chain Gang, seu desenho de estréia, de 1930. Apesar do início discreto, a fama veio ainda no mesmo ano, quando o cãozinho foi adotado pela Minnie e logo depois tornou-se o inseparável companheiro de Mickey.


Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram?

Na verdade, nossos antepassados já conheciam as horas do dia muito antes de o relógio ser inventado. O relógio mecânico é uma invenção do século 14, enquanto que a divisão do dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia. O ponto-chave desse sistema numérico foi a definição do meio-dia. Observando o movimento da sombra provocada pelo Sol, os babilônios descobriram que havia um momento em que a estrela ficava a pino no céu, sem projetar sombras para os lados. Esse momento ficou conhecido como meio-dia. Os babilônios então dividiram o restante da trajetória da sombra em 12 partes: seis antes do meio-dia (manhã) e seis depois (tarde). Estava criada a divisão do dia em 24 partes (horas) - a outra metade, claro, era a noite. Para fazer essa marcação da trajetória da sombra, os babilônios criaram o relógio de sol. Pontualidade histórica Humanidade já usou de estrelas a cera derretida para contar os minutos Instrumento - Relógio de Sol Onde era usado - Babilônia Quando - 5000 a.C. O primeiro relógio da humanidade tinha uma haste que projetava a sombra do sol numa marcação dividida em 12 partes. O "12" foi escolhido por ser um submúltiplo de 60, que era a base do sistema matemático babilônico Instrumento - Relógio mecânico Onde era usado - Europa Quando - Século 14 Apesar de ter surgido no século 14, o relógio mecânico só se popularizou no século 18. Os primeiros modelos eram movidos por engrenagens conectadas a pequenos pesos, que não eram lá muito precisos Instrumento - Relógio de vela Onde era usado - Europa Quando - Século 9 O primeiro registro é do século 9, mas esse "relógio" era tão simples que muitos historiadores acreditam que ele tenha sido inventado séculos antes. Ele era uma vela graduada que, à medida que queimava, mostrava quantas horas tinham se passado Instrumento - Clepsidra Onde era usado - Egito Quando - 3500 a.C. O primeiro relógio "noturno" de que se tem prova é a clepsidra. Para saber as horas à noite, os egípcios criaram um mecanismo em que um recipiente d’água se esvaziava numa vazão controlada, movimentando um mostrador de horas Instrumento - Astrolábio Onde era usado - Grécia Quando - Séc. 2 a.C. O astrolábio foi uma invenção grega que acabou se perdendo na história, só sendo "reinventado" no século 14. Com um conjunto de discos móveis, era possível determinar a posição das estrelas num determinado momento da noite e, assim, verificar que horas eramFaça Você Mesmo Tempo solar Quer construir um relógio de Sol? Veja como é fácil 1. Coloque no centro de uma superfície plana — banhada pelo sol o dia todo — uma haste de uns 20 cm. Para melhorar a visibilidade, incline um pouco a haste, na direção da sombra projetada 2. Acompanhe o movimento da sombra, que diminuirá em direção à haste até o meio-dia. Quando a sombra começar a crescer de novo, faça uma marca na superfície nessa posição. Esse é o meio-dia 3. Na superfície, faça um semicírculo cujo centro seja a haste e sua marcação do meio-dia. Divida esse semicírculo em 12 partes, seis antes do ponto central (manhã) e seis depois (tarde).

19 de nov. de 2012

Quais as 13 maldições de O Exorcista?


Vai atrair mau agouro assim lá no inferno! A saga de quatro filmes de terror iniciada em 1973 com o clássico O Exorcista coleciona uma impressionante lista de tragédias e acidentes inexplicados. O recém-lançado Exorcista: o Início segue a mesma tradição, numa produção conturbada que envolveu troca de diretores e até a refilmagem de praticamente todo o material.


O Exorcista (1973)

1. A primeira morte

No filme de estréia da saga, o ator Jack MacGowran é o primeiro a morrer na história, despencando de uma tenebrosa escadaria. Uma semana após terminar de gravar MacGowran morreu mesmo. Dizem que vítima de pneumonia. Será

2. Azar contagiante

Muitas "tragédias" ocorreram com o "amigo do amigo do amigo". O ator Max von Sydow, o padre Merrin, mal começou a gravar quando soube que seu irmão havia morrrido. A esposa grávida de um assistente de câmera perdeu o bebê. Epor aí vai...

3. Equipe dos diabos

A equipe técnica sofreu horrores durante a produção. O homem que refrigerava o quarto onde aconteceu as cenas de possessão morreu de maneira inexplicável. Um vigia noturno que cuidava dos cenários foi morto a tiros durante uma madrugada. Um carpinteiro cortou o polegar fora. Outro serou o dedão do pé. Imprudência no trabalho. Não, culpa do diabo!

4. Puxada infernal

A atriz Ellen Burstyn, que fazia a mãe da garotinha endiabrada, sofreu uma grave lesão na cena em que é atirada para longe pela filha. A culpa é tanto do demônio quanto do diretor Willian Friedkin, que instrui o técnico responsável por puxá-la com a corda a "dar tudo de si"

5. Dublagem maldita

A atriz Mercedes McCambrige ingeriu ovos crus, fumou igual uma chaminé e fez o diabo pra ficar com a voz rouca e demoníaca da meninha possuída. Mas os produtores "esqueceram" de colocar o nome dela nos letreiros do filme. A atriz processou o estúdio - só para saberem que não se brinca com o demo!

6. Vingança musical

O argentino Lalo Schifrin compôs uma trilha sinistra para O Exorcista, mas o diretor Friedkin achou o trabalho muito... chinfrim. Preferiu então usar o tema de piano já pronto ("Tubular Bells"). Schifrin vendeu a trilharejeitada para o filme A Casa do horror(1979). Resultado: recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, coisa rara para um filme de terror!

O Exorcista II: O Herege (1977)

7. Antes nunca do que tarde

John Boorman foi a primeira escolha para dirigir O Exorcista, mas recusou a oferta. Anos depois, assumiu as rédias de O Exorcista II - o Herege. Durante as filmagens, contraiu uma infecção respiratória e passou mais de um mês de cama. Quando tentou pular fora da roubada, foi ameaçado de processo judicial pelo estúdio e concluiu o filme contrariado

8. Papel de peso

A menininha meiga do primeiro filme virou uma mocinha rechonchuda em O Exorcista II. Se alguém desconfiava que a jovem atriz Linda Blair era talentosa, ela fez questão de pulverizar essas suspeitas. O filme marca o início de sua decadência ruma os ostracismo e a um corpo em forma... de pêra!

9. Xô, imitações

Se você acha O Exorcista II ruim (e ninguém aqui afirma o contrário!), precisa ver as imitações bisonhas que surgiram em toda parte do mundo. Aliás, precisa não. É melhor evitar. Coisas como Abby (a versão "black power" de O Exorcista), Seytan (a imitação cena a cena feita na Turquia) e Jadu Tona (produção hindu com muito canto e dança). Devem irritar até o próprio capeta!

O Exorcista II (1990)

10. Sem pé nem cabeça

O Exorcista III não é uma sequência dos anteriores. Ou melhor não era para ser. O filme se baseia no livro O Espírito do Mal, de William Peter Blatty, autor do primeiro O Exorcista, que aqui também brinca de diretor. Foi idéia dos produtores trocar o título e inserir referências ao clássico de 1973. O enredo se inspirou nun serial killer verdadeiro, confundindo ainda mais as coisas

O Exorcista: O Início (2004)

11. Convite macabro

John Frankenheimer (Operação França II, Ronin) era um direitor respeitado em Hollywood. Isso até esnobar o convite para dirigir Exorcista: o Início. Respondou um sonoro "não" aos executivos do estúdio e acabou fulminado por um derrame apenas um mês depois.

12. Fim de carreira

A carreia de Paul Schrader ia mal quando ele teve a boa chance de dirigir Exorcista: o Início. Mas sua abordagem mais psicológica não fez a cabeça dos produtores. Ele foi demitido e deu lugar a Renny Harlin, que, precavido, já disse acreditar na maldição da saga

13. Marcha fúnebre

Michael Kamen (Máquina Mortífera, X-Men) foi o primeiro compositor cogitado para cuidar da trilha sonora do novo filme, antes de Christopher Yung assumir o posto. Kamen sofreu um ataque cardíaco fulminante em 2003. O músico, porém, já flertava com o perigo: em 1999, gravou com a banda Metallica, aquela que estorou nas paradas de sucesso após vender a alma ao diabo...

Que animal selvagem mata mais humanos por ano?


Sem dúvida nenhuma são as cobras. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que todos os anos 125 mil pessoas morrem vítimas de picadas de serpentes venenosas. A mortalidade varia de acordo com a região do mundo. Na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá os acidentes são relativamente raros. Dos 8 mil envenenamentos ocorridos por ano, apenas de 15 a 30 resultam em mortes. Na África, por outro lado, estima-se que aconteçam pelo menos 500 mil ataques anuais, sendo 20 mil fatais. Mas o problema mais sério é na Ásia, principalmente em países como Índia, Paquistão e Birmânia. Nesse continente, morrem todos os anos de 25 mil a 35 mil pessoas por causa de picadas de cobras venenosas. No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que ocorrem de 19 mil a 22 mil incidentes por ano, com cerca de 85 a 100 óbitos. Embora em número bem inferior, elefantes, tubarões, hipopótamos e tigres também são bichos selvagens responsáveis por vários acidentes fatais envolvendo humanos. Os leões eventualmente também entram nessa lista: em setembro deste ano, 13 pessoas de uma aldeia em Moçambique foram mortas por um selvagem "Rei da Selva". Em tempo: quando falamos de animal selvagem estamos excluindo, por exemplo, os insetos, que são importantes vetores de doenças. Só os mosquitos do gênero Anopheles ajudam a matar mais de 1 milhão de pessoas por ano ao transmitirem a malária!

Quando o homem é a presa
Cobras, elefantes, tubarões, tigres e hipopótamos são alguns dos nossos maiores "predadores"

Cobra

Existem no mundo cerca de 3 mil tipos diferentes de cobras, das quais de 300 a 450 espécies são peçonhentas. São elas as responsáveis pelos 2,5 milhões de acidentes ofídicos que acontecem anualmente, 125 mil resultando em morte

Tubarão

De acordo com o Arquivo Internacional de Ataques de Tubarões, essas feras foram responsáveis por 55 ataques a banhistas no ano passado — quatro deles com vítimas fatais. Essa é uma média que vem se mantendo desde 2000. Geralmente, os ataques ocorrem porque o homem é confundido com uma presa

Tigre

O tigre é um dos felinos que mais realizam ataques contra humanos. Normalmente, as investidas são uma reação de defesa do animal a encontros inesperados. Um dos locais mais perigosos é o leste da Índia. Todos os anos, cerca de 35 pessoas são vítimas de ataques fatais só nessa região

Hipopótamo

Implacável na defesa do seu território, o hipopótamo odeia intrusos. Como enxerga mal, pode, por exemplo, atacar uma canoa achando que é um rival. Não há dados precisos, mas especialistas dizem que hipopótamos mataram um grande número de humanos nos últimos anos

Elefante

Entre 1998 e 2003, 166 pessoas morreram e outras 101 foram feridas por ataques de elefantes planeta afora — uma média de 27 mortes por ano. O principal motivo é a destruição do hábitat do animal, o que faz com que manadas invadam aldeias, principalmente na Ásia, causando grande destruição

Os peixes bebem água?


Beber não é bem o termo, pois eles praticamente não ingerem líquido. A pequena quantidade que entra pela boca vai para as brânquias, órgãos respiratórios onde também acontecem as trocas de água com o ambiente. Nos peixes de água doce, o líquido entra naturalmente no organismo, por osmose. Isso acontece devido à concentração de sais ser maior no corpo do peixe do que na água que o cerca (veja a questão abaixo). Como absorvem muita água, eles possuem um rim bem desenvolvido, capaz de eliminar excessos. Já nos peixes marinhos, a tendência é inversa: o animal é que perde água para o ambiente e os rins são pouco desenvolvidos (justamente para evitar maior perda de líquido). O excesso de sais é eliminado por meio de glândulas especiais localizadas nas brânquias. Para realizar todas essas funções, é fundamental manter uma boa circulação de água.

Por isso, depois da entrada do líquido, o peixe fecha a boca e pequenos ossos chamados opérculos obstruem a superfície das brânquias, também conhecidas como guelras. "Com esses orifícios fechados, cria-se uma pressão que impulsiona a água em direção aos filamentos branquiais, responsáveis pela retirada do oxigênio", explica o biólogo Naércio Aquino Menezes, do Museu de Zoologia da USP. O sangue flui nos vasos capilares localizados nas brânquias em sentido contrário ao da água. Essa contra-corrente faz o oxigênio passar para o sangue, enquanto a água absorve o gás carbônico. Após esse processo, que dura poucos segundos, o peixe abre os opérculos, eliminando a água. Por viverem em meio líquido, os peixes não precisam beber água para hidratar a pele, ao contrário dos animais terrestres.

É verdade que o Sol vai Autodestruir um dia?


É, sim - e , sem ele, a vida na Terra não tem chance de sobrevivência. Mesmo que a humanidade conseguisse inventar um Sol artificial, o verdadeiro provavelmente engoliria nosso planeta em seu processo de extinção. A data da tragédia já está marcada, porque é possível deduzir, mais ou menos, quando o combustível do Sol irá acabar: por volta do ano 7 500 000 000. Hoje, a estrela gera energia queimando 282 bilhões de toneladas de hidrogênio do seu núcleo por minuto. Mas, daqui a 7,5 bilhões de anos, o hidrogênio vai rarear e o Sol, para tentar uma sobrevida, terá de começar a queimar hidrogênio de fora do núcleo - além de consumir suas próprias cinzas, ou melhor, o que resta de sua combustão: os átomos de hélio. Assim, a pressão de dentro para fora será tão grande que obrigará a estrela a se expandir. Essa gigantesca bola incandescente crescerá até ocupar as órbitas de Mercúrio e de Vênus - e a da Terra também deverá entrar na roda.

Mesmo que isso não aconteça, a essa altura as temperaturas absurdamente altas já terão acabado com todas as formas de vida imagináveis. "A própria atmosfera se desprenderá", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da Universidade de São Paulo (USP). Está cientificamente comprovado que essa caminhada do Sol para a morte já começou. A cada bilhão de anos, ele fica 10% mais quente. Só isso bastaria para fazer boa parte dos oceanos evaporar. Em 3 ou 4 bilhões de anos, as nuvens ficariam tão pesadas que armariam um efeito-estufa parecido com o de Vênus, onde o calor mal consegue escapar, deixando o planeta tórrido. Nesse momento, toda a água líquida já teria fervido - e a temperatura terrestre, de centenas de graus Celsius, seria suficiente para derreter chumbo, torrando todos os habitantes. Como se não bastasse, o Sol passaria a crescer loucamente.

Por isso, em poucos milhões de anos, a própria estrela não agüentará mais seu próprio tamanho e acabará se contraindo violentamente, até virar uma estrelinha do tipo anã branca, que não é maior que a Terra. Mesmo que não acabe cremado, nosso planeta nunca voltará a ser azul.

Destruição anunciada
Expansão do Sol engolirá planetas

1 - Paraíso

Com temperaturas amenas, que hoje raramente passam de 40 °C, a Terra pode contar com água líquida. Sem ela, nenhuma forma de vida conhecida teria sido possível. Mas essa situação não vai durar para sempre...

2 - Purgatório

Nos próximos 2 bilhões de anos, o aumento do brilho solar fará a temperatura média ficar, no mínimo, dezenas de graus Celsius mais alta. O gelo dos pólos derreterá e, em seguida, será a vez de o próprio oceano começar a evaporar

3 - Inferno

Em 3 ou 4 bilhões de anos, com o Sol três vezes maior do que hoje, os oceanos terão certamente entrado em fervura. O efeito estufa fará a temperatura chegar a centenas de graus Celsius. Sem água líquida, a vida acabará de vez

4 - Apocalipse

Com tudo isso, daqui a algo entre 5 bilhões e 7,5 bilhões de anos o Sol se transformará em uma estrela de dimensões absurdamente maiores, do tipo das chamadas gigantes vermelhas. Um calor mortal varrerá a atmosfera. A Terra se tornará equivalente a um mero asteróide - e provavelmente acabará engolida pela estrela que lhe deu vida

Hoje, o diâmetro do Sol é de 1 390 000 quilômetros. Na transformação que levará à extinção da estrela, essa medida poderá ultrapassar 300 milhões de quilômetros, absorvendo Mercúrio, Vênus e a Terra. Precisaríamos de uma página com 2 metros de largura para mostrar essa expansão na escala certa

Mercúrio 58 milhões de quilômetros

Vênus 108 milhões de quilômetros

Terra 150 milhões de quilômetros

17 de nov. de 2012

Quantos megapixels tem o olho humano?


Nosso olho não funciona exatamente como uma câmera, mas dá para dizer que a resolução máxima que ele alcança é próxima de 250 megapixels. A câmera digital cria arquivos de imagem compostos de milhões de pontos. Cada ponto é um pixel e, para a câmera registrá-lo no seu "negativo" - o CCD (dispositivo de carga acoplada) -, entra em ação o photosite, o componente fotossensível das câmeras digitais. Ou seja: uma câmera que usa 1 milhão de photosites registra 1 milhão de pixels, ou 1 megapixel.

No olho humano, o papel do photosite é desempenhado por cones e bastonetes, dois tipos de células fotossensíveis distribuídos ao longo da retina. Nos dois olhos temos cerca de 250 milhões dessas células e, portanto, podemos captar 250 milhões de pontos luminosos. Ou 250 megapixels. Mas, na prática, a coisa não é tão simples. "A visão em alta resolução forma-se apenas na fóvea, região que corresponde a um centésimo da área da retina", diz o neurofisiologista Renato Sabbatini. Isso não significa que basta dividir o número de megapixels por cem, porque a distribuição dos cones e bastonetes na retina não é uniforme como os photosites no CCD. Para complicar ainda mais, no olho há a chamada interpolação: as imagens captadas por duas células são entrelaçadas. "Isso aumenta absurdamente a resolução da nossa visão", diz Sabbatini.

Como um celular sem sinal faz ligação de emergência?


Na verdade, não faz. Sem sinal, nenhum celular, de qualquer operadora, pode fazer uma ligação. O que pode acontecer é o aparelho realizar uma chamada de emergência por meio de outra operadora disponível no local. “Isso é possível porque a maioria dos celulares opera na mesma frequência, em torno de 1 800 MHz. É como o rádio, que capta o sinal de outras emissoras da região, bastando sintonizar”, explica Almir Meira Alves, professor de redes de computador e telefonia da Fiap. Quando aparece a mensagem “somente emergência”, isso significa que há outras redes por perto e, se precisar de ajuda, basta discar 190 ou 112 – a ligação será redirecionada para a Polícia Militar da região.

Não é preciso ter crédito para realizar esse tipo de chamada e não há custos adicionais. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço que permite o encaminhamento das chamadas de emergência por meio de um roaming entre as ope-radoras é totalmente gratuito.

FONTES: Assessorias da Tim e da Vivo.

Quem inventou o skate?


Os primeiros relatos de pranchas sobre rodas datam de 1880, mas a patente do skate só foi registrada em 1936.

Antes de ser produzidos em escala industrial, a partir de 1959, os skates eram fabricados em casa, com crianças e adolescentes encaixando rodas de patins em tábuas e caixotes. Nos anos 60, o brinquedo virou mania nacional nos EUA e foi destaque na revista Life. As manobras radicais começaram a surgir nos anos 70, com surfistas da Califórnia (EUA) deslizando pelas ruas e dentro de piscinas vazias – que inspiraram os bowls e half pipes atuais – em dias que não dava praia.

No Brasil, o skate chegou com o apelido de surfinho em 1968. A primeira pista foi construída oito anos depois, em Nova Iguaçu (RJ).

A reinvenção das quatro rodas - as manobras que conhecemos hoje só começaram a surgir há 34 anos

IDADE DO FERRO (1880-1950)
Na era dos patinetes, era preciso ser ousado para descer as ruas sobre tábuas e caixotes pregados a rodinhas de patins, sem apoiar as mãos em nada. Com rodinhas de ferro e pranchas sem aerodinâmica, os tombos eram feios. Para piorar, muitos meninos e meninas brincavam descalços.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1959)
A primeira fabricante de skates em escala industrial foi a norte-americana Roller Derby. O shape (formato) das pranchas era menor, com nose (frente) arredondado e tail (traseira) reto. Na época, a aposta eram rodinhas de borracha dura, ultrarresistentes, mas sem muito molejo.

IDADE DO PLÁSTICO (1972)
O norte-americano Frank Nasworthy acoplou rodas de poliuretano, mais aderentes e, portanto, seguras. Em 1978, Alan Gelfand inventou o “ollie”, primeira manobra aérea do skate, básica até hoje. O shape evoluiu até os modelos atuais, com tail e nose com a mesma inclinação e curvatura.

Curiosidade: o skate não herdou só as rodinhas de patins e patinetes: até meados dos anos 60, os movimentos eram inspirados na patinação artística.

A bala de um tiro dado para cima pode matar alguém?


Dependendo do ângulo em que o atirador aponta a arma, pode, sim! Se o tiro for dado exatamente para cima, em um ângulo reto, de 90 graus, a bala provavelmente não vai matar alguém, mas pode causar acidentes graves. "Ao atingir uma certa altura, a velocidade do projétil cai a zero e ele despenca como se fosse uma pedra pequena, mas a resistência do ar não deixa a bala passar de 270 km/h no fim do trajeto. Para perfurar o tecido do corpo, ela precisaria atingir pelo menos 350 km/h", afirma o químico americano Lucien Haag, ex-diretor do Laboratório Criminal de Phoenix, nos Estados Unidos. A situação complica quando o tiro é disparado em ângulos menores. Nesses casos, o projétil traça um arco no céu sem chegar a parar e boa parte da velocidade inicial é mantida.

Para piorar, como a bala sai do cano girando, ela fura o ar como se fosse uma broca e acaba caindo com a ponta virada para baixo, quase sem perder o pique. O drama é que uma bala atirada de um revólver calibre 38 parte a 1.042 km/h. O projétil de um fuzil AR-15 é ainda mais veloz: atinge 3.500 km/h. Mesmo que elas percam metade da velocidade no trajeto, o tiro dado para cima ainda pode ser letal.

16 de nov. de 2012

Faz mal tomar energético em excesso?

Em excesso, nada faz bem, mas as bebidas energéticas não têm nenhuma substância que possa causar um grande mal a quem as ingere. Na verdade, os energéticos nada mais são do que refrigerantes com uma dose maior de cafeína e uma pitada de taurina, substância presente no nosso corpo que aumenta a resistência física. Cafeína em excesso faz mal, pensará você, com toda razão, mas a quantidade dessa substância nos energéticos não é grande coisa. "Uma lata de energético tem a mesma quantidade de cafeína que 50 ml de café (uma xícara pequena), 600 ml de Coca-Cola ou 200 ml de chá preto", diz o psicobiólogo Sionaldo Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Portanto, se você tomar muitas latinhas de energético, um efeito possível é a sensação de queimação - afinal, a cafeína estimula a liberação de substâncias ácidas no estômago -, mas isso só acontece com pessoas que já têm algum problema estomacal, como gastrite. 

O grande problema do energético é que, em bares e baladas, ele é misturado a bebidas como vodca e uísque. Além de diluir o álcool e deixar a mistura mais agradável ao paladar, a cafeína e a taurina deixam a pessoa mais agitada, impulsionando-a a beber mais. Segundo um estudo da Unifesp, é possível ainda que os energéticos prolonguem a excitação desencadeada pelo álcool e levem as pessoas a fazer um juízo errado das suas capacidades - o sujeito enche a cara do drinque doce e acha que está pronto para pegar o carro. O pior de tudo é que 76% das pessoas entrevistadas consomem energéticos com álcool.

Qual é a maior profundidade do oceano e até onde o homem já conseguiu descer?


O ponto mais fundo do oceano é a fossa das Ilhas Marianas, localizada no Oceano Pacífico, cerca de 2.500 quilômetros a leste das Filipinas. É uma espécie de vale submarino e está, na sua parte mais profunda, 11.500 metros abaixo da superfície do mar - o que equivale a sete vezes o tamanho do Grand Canyon, nos Estados Unidos. Já o recorde de profundidade em mergulho foi obtido por Jacques Piccard, oceanógrafo suíço, e Donald Walsh, tenente da Marinha americana. "Ambos comandaram o submersível Triest I, que desceu 35.800 pés (cerca de 11.000 metros) - a maior profundidade oceânica registrada -, no dia 23 de janeiro de 1960, em uma das fossas das Marianas chamada Challenger Deep, a cerca de 360 quilômetros ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico", diz o oceanógrafo e físico Afrânio Rubens de Mesquita, da USP. O submersível é um pequeno submarino, muito mais resistente à pressão.

Planetinha Extremista

Compare a montanha mais alta do planeta com o maior buraco no fundo do mar
A fossa das Ilhas Marianas, na Micronésia, tem 11.500 metros de profundidade. Assim, para ir do ponto mais alto ao mais profundo do planeta seria preciso percorrer 20.348 metros.

O Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia, tem 8.848 metros de altura. Ele precisaria ser 2.652 metros mais alto para caber dentro da fossa das Ilhas Marianas.

Existe mesmo areia movediça?


Existe, mas não como nos velhos filmes do Tarzan. Esse tipo de terreno até pode prender um animal, mas ver uma pessoa ser engolida, só no cinema. Além de ser difícil achar um atoleiro muito profundo, a pessoa que enfiar os pés nele ainda terá os braços livres, bastando se apoiar em áreas próximas com um solo mais firme para sair. As principais vítimas são os animais, que atolam as quatro patas e não têm como fugir. Mesmo assim, o perigo não é o bicho ser engolido, mas morrer de fome se não for resgatado.

Atoleiro animal
Terreno instável é resultado de grãos soltos e muita água
1. Um área com areia normal tem grãos bem compactados, bem próximos uns dos outros. É como se a areia fosse prensada. Numa praia, por exemplo, a ação do vento e das pessoas e objetos que circulam em cima da areia ajudam a grudar os grãos, deixando o terreno mais firme

2. Sob certas condições, a areia pode ficar menos compactada. Em uma região entre dunas, por exemplo, os grãos trazidos pelo vento ficam protegidos da circulação de ar e acabam permanecendo mais soltos, formando uma areia fofa. Esse é um tipo de local que pode dar origem à areia movediça

3. Se esta areia fofa receber muita água, como a da chuva, os grãos que já estavam um pouco soltos se separam mais ainda. Os espaços vagos vão sendo preenchidos pela água, criando uma mistura viscosa de areia e líquidos que é a popular areia movediça, chamada pelos geólogos de areia fluidificada

4. Se um animal pisa nesta área instável, os grãos de areia passam a se movimentar em direção ao fundo, carregando junto as patas do bicho, como se elas fossem "grãos gigantes". Até suas patas atingirem um nível de areia mais compactada ele já pode estar completamente atolado.